segunda-feira, 7 de março de 2016

Alto mar - Parte 2

Mores, a frequência vai melhorar, prometo ;)
1 - Estou reorganizando o layout, vai ficar meio estranho por um tempo.
2 - Em breve terei uma lojinha com uns produtinhos bem legais.

Pois bem, ainda sobre as minhas atividades sexuais do meu primeiro cruzeiro.

Depois daquela foda que nem molhou a calcinha, dois dias se passaram e eu estava frustrada e no final da viagem. Paguei caríssimo para passar uma semana trancada num navio e com a história de uma foda ruim para contar? HELL NO!!!!
Putíssima com o meu desempenho sexual, resolvi aproveitar o último dia e os preços do freeshop, ou seja: fui às compras. Naquele tempo, se falava da alta do dólar: estava a absurdos R$2,30. Bons tempos...
Saindo da loja, tinha um tripulante sentado num dos bares, fazendo sei lá o que. Ele me viu e me chamou. Primeiro pensamento: fodeu, meu zíper tá aberto.
Chegando mais perto, vi que ele era bonitinho. Mas eu estava com medo de que ele só fosse me empurrar algum produto, então o segundo pensamento foi: passa reto.
Ainda mais perto, lembrei que a minha situação não estava favorável pro meu lado, o terceiro pensamento fez questão de pipocar: uma semana e uma foda ruim.

O quarto pensamento foi: Está chegando perto, se decide logo, caralho.

- Oie
Não resisti né. Àquela altura eu não tinha mais nada a perder.
Ele era bonitinho mesmo. Loirinho, magro, uns olhos claros, cabelinho jogado pro lado, meio surfistinha. Inclusive, vamos chamá-lo assim. Em breve vai fazer sentido.

- Oi, seu primeiro cruzeiro?
Eu demorei para tomar coragem e você me pergunta isso? Porra!

-É sim
- E está gostando?
- Ah, muito
- Veio com a família?
HMMMMMMMM

- Não, vim sozinha
HMMMMM!!!!!

- Ah, você tem cara de nova, pensei que estivesse acompanhada
- Não, vim sozinha, mesmo - Bom ressaltar, vai que.

Em resumo, ele também era de Niterói, era seu primeiro contrato e estava embarcado há 3 meses. Achei fofo.

- Qual a sua cabine? Posso te ligar?
- Claro, pode sim.
Desde quando eu nego fogo, mores??
Fui correndo para a cabine pensando "EITA QUE HOJE TEM!!!"

Cheguei lá, botei uma lingerie linda, que eu tinha levado em caso de emergência, um vestidinho curto e esperei ele chegar. A excitação do inesperado junto ao fato de ele ser bem gostosinho me deixaram molhada em pouco tempo.
Em cinco minutos ele me ligou. Em outros cinco, ouvi a porta bater.

Abri, ofereci água e ele sentou na cama.
Conversamos um pouco para quebrar o gelo.

- Embarcado há muito tempo?
- Três meses.
- Gostando?
- Bastante, é bem legal isso aqui.

Eu avisei que foi pouco.
Ele me olhou e me beijou. Ele tinha uma língua meio louca, mas ok,
Não demorou muito para que ele tirasse o meu vestido. E ficamos ali, meio sem roupa nos beijando por um bom tempo. Era algo meio mágico, era bem gostoso. Não sabia se era bom mesmo, ou se era porque eu queria muito dar.
Quando abri o zíper dele, me surpreendi positivamente: era um dos maiores paus que já vi. Lindo, grande, a cabecinha rosinha pedindo uma boa língua, não resisti e chupei muito.

Algo interessante de transar em navios é: o balanço ajuda e atrapalha. É meio complicado manter o equilíbrio de quatro, com uma das mãos ocupadas segurando uma piroca. Mas vale a tentativa.

Ele era extremamente criativo com posições para transar dentro de uma cabine de 17m². O espaço era pequeno, mas aproveitamos todo o espaço para encostar as genitálias.
O que me irritava nele era a mania de ficar olhando para o espelho. É para me comer ou se comer, caralho? Presta atenção em mim, porra!!!!

Ficamos nessa foda maravilhosa no que parecia umas duas horas. Ele não parou de meter enquanto não gozou, o que não gosto muito, pois meteção não quer dizer nada. Mas eu não podia reclamar, né.
Quando ele finalmente gozou, a porta bateu.
Ué.
Mas quem tinha que bater aqui já chegou.

Era a camareira.

- ENTRA NO BANHEIRO!!!

Tive que ir à porta dispensá-la antes que ela entrasse e nos visse ali: nus, gozados, além do óbvio: ele não podia ser visto.
Coloquei o vestido de qualquer jeito e fui lá
- Oie, vou dormir um pouco mas já estou saindo.
- Tudo bem? Demorou um pouco...
- Tudo ótimo, só estava vendo televisão.

Aí ela olhou para mim e não entendi. Avisou que voltaria depois e foi embora.
Quando olhei no espelho, o vestido estava ao contrário. Mas foda-se.

Depois disso, ele precisou ir embora, e eu fiquei aliviada pois fiquei com medo mesmo de a camareira voltar e pegá-lo ali.

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Para fechar o dia, à noite ele voltou. Outra foda percorrendo aquela cabinezinha, mas que valeu toda a semana, talvez até a frustração da outra.

O caso saiu do mar e foi para a terra.
Eu avisei que vocês iam precisar lembrar do Surfistinha depois, não avisei?

domingo, 17 de janeiro de 2016

Alto mar - Parte 1

Gente que anuncia que volta e reaparece seis meses depois...

Lá nos idos de 2013 eu era uma mocinha responsável, trabalhadora, que contribuía com a economia do Brasil de segunda a segunda. Tudo mentira, a verdade é que eu estava num estágio de merda, ganhando uma mixaria e sendo piranha nos fins de semana. Enfim, lembrem que eu tinha um ganha-pão. E resolvi fazer alguma coisa com os trocadinhos que eu ganhava: viajar.

Pesquisando muito, resolvi fazer um cruzeiro. Sete dias, em fevereiro de 2014, rumo à Bahia.
Era a minha primeira viagem sozinha, então, não sabia muito o que esperar, exceto que queria dar muito. Meta, esta, que falhou miseravelmente. Mas eu digo o motivo.

Logo na primeira noite, perdida à caminho da boate, conheci o F. Ele conseguia ser ainda menor do que eu, quando olhei pra ele não me imaginei trepando nele, mas naquele momento a prioridade era achar a porra da boate.
* Entendam uma coisa sobre navios: você vai se perder. E muito. Quando começar a se achar, a viagem estará acabando.
Enfim, os dois perdidos, viramos amigos. Descobri que tinha 43 anos (mas não parecia), tinha um bom emprego e também estava sozinho. Super gente boa. Conversamos muito e logo de cara nos entendemos. Todos os dias nos encontrávamos na boate ou no bar da festa da noite.

No quarto dia, na festa do branco, ele resolveu desabafar:
- Tá foda, viu?
- O que?
- Não peguei ninguém.

Opa.

- Sério?
- Nada, só tem velho...
- Aqui também tá difícil, amigo...

E o papo evoluiu para além dos nossos problemas diários.
Só que eu falei demais,..

- Já foi em casa de swing?
Assim, na lata.

- Não. Tu já?
- Algumas vezes - Se você, querido leitor, ficou curioso, o arquivo se encontra ali do ladinho.

E lá fui eu falar da minha vida secreta. Os olhinhos até brilhavam, conforme eu dava os detalhes. I mean, detalhei mesmo, até a cor da calcinha.
Veja bem, era quarta-feira e eu ainda não tinha pego ninguém, claro que eu queria dar um jeito naquilo. Não era desespero, era questão de honra. Não paguei caro para ficar na seca, né???

Em algum ponto, ele teve a brilhante ideia:
- A gente podia se resolver, hein?

Nesse momento, ouvi um coro de aleluias.
Em cinco minutos estávamos eu e minha camisinha, comprada com tanto carinho, especialmente para aquela viagem, na cabine dele. Lembro o número até hoje, 9044 hahaha.
Mas a coisa ficou meio estranha. Ele beijava bem, até, mas a foda foi bem ruim. Pra falar a verdade, foi bem mecânico. Beijo-boquete-ficadequatro-cabô. Ele nem gozou. E, no fim, confessou que também não tinha sido bom para ele.
- Acho que você virou minha amiga mesmo. 

Minhas descrições são mais detalhadas, né?
Não é que eu tenha o perdido o costume. Foi isso mesmo. Se trepamos por 10 minutos, foi muito.
Ainda foi um pouco melhor do que a vez que ganhei uma belíssima mordida no grelo. Ficamos um tempo conversando, mas, como tinha que acordar cedo no outro dia, precisei ir.

Melhor que nada, né amiguinhos?
Ainda ficamos amigos pelo resto da viagem. Mas, depois, não nos falamos. Soube (pela foto do whatsapp) que ele arrumou uma namorada. Uma pena.

Mas essa foi ruim. A outra foi bem melhor. Se eu contar tudo de uma vez, perde a graça hahahaha.

See you next time!
Que bom estar de volta <3

Aline. 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A volta dos que não foram


Depois de um longo, longo, loooongo tempo longe, eis que VOLTEI.
O que aconteceu? Preguiça. 

Acontece é que agora eu voltei com todos os clichês de antes: faculdade escrota (porém no fim), sexo (mais ou menos) e casos de amor que deram errado (muitos, muitos MESMO).

Só isso, por enquanto. Aguardem :)