quarta-feira, 8 de maio de 2013

História de um desastre

Oi, queridos!

Esses dias recebi uma mensagem, dizendo que eu havia sumido e que ele estava com saudades, de um número que nunca vi na vida. Depois lembrei que já tinha visto o número, e o dono do número. Deu arrepios só de lembrar hahaha.

O remetente era um cara que conheci ano passado, pelo Sexlog. Infelizmente, não lembro o nick dele, ainda há o risco de eu me confundir e adicionar de novo. Vamos chamá-lo de Marcelinho (a história é digna de "Marcelinho lendo contos eróticos", por isso a referência rs).
No começo de 2012 eu estava meio carente... "meio" não, completamente carente, por conta do fim de um namoro. Ou seja: o cara dizia que queria me comer, eu já estava caindo de amores. Foi um período em que estava menos (beeeem menos, quase nada) seletiva. Se ele tivesse aparecido hoje, seria ignorado, mas mulher carente só faz merda, e eu aprendi isso na prática. Enfim, conversamos um pouco pelo msn, passei meu número e depois de um tempo ele me ligou. Digo, acredito ter passado o número, porque, sinceramente, não lembro MESMO de ter passado nada pra ele. Mas deixa.
 Marcamos um encontro, e no dia e hora marcados, ele estava lá me esperando. Era um cara comum, branquinho, cabelo preto, uma barba por fazer... e uma monocelha que tava me irritando hahaha. Conversamos enquanto ele me levava até a casa dele, falou um pouco de sua vida, trabalho, e eu falei de mim. Cara legal, falava bem. Gosto de pessoas com boa desenvoltura pra falar.
Enfim, chegamos ao apartamento dele. Me beijou, começou a tirar minha roupa. Fui percebendo que era um  pouco ansioso, fazia tudo na pressa. Não gosto muito assim, gosto de curtir cada beijo, cada pedacinho do corpo...
E aí ele começou a me masturbar. Ele enfiou dois dedos e mim e começou a colocar e tirar com força... ok, eu gosto com força. MAS ERA MUITA FORÇA. Tipo, doía muito, não demorou nem 5 segundos e tive que tirar a mão dele de lá. Não era possível que ele não tivesse noção do que estava fazendo. Depois, veio chupar meus seios, o que fez, também, sem delicadeza nenhuma.  Daí já comecei a pensar se ele estava de brincadeira com a minha cara ou se ele era ruim mesmo.
Pra evitar que ficasse pior, pedi pra chupá-lo. O cara podia não saber o que tava fazendo, mas o pau era bom. Não que os meus boquetes sejam rápidos, mas o dele eu fiz questão em demorar ainda mais pra ver se ele acalmava um pouco. Claro que não adiantou.
Aí veio a pior parte, ele quis me comer. Ok, eu tinha ido lá pra isso, mas eu já tava sem tesão. Mas não ia dizer não, porque, né? Ia ficar meio estranho.

Eu tenho vontade de chorar só de lembrar. Ele metia com muita força. Ele era um cara mediano, não era alto, não era gordo, não sei de onde ele tirava tanta empolgação pra foder. Eu gosto com força mesmo, mas o caso dele era descomunal. Não sei se era empolgação por estar muito tempo sem sexo, se ele era assim mesmo, o caso era que não dava pra deixá-lo no controle da situação, porque eu ia me foder e não era no melhor sentido.Eu não tinha mais tesão nenhum, mas não ia deixar o trabalho pela metade. Questão de orgulho, da qual eu estava quase desistindo.
Pedi que sentasse, para que eu sentasse de frente pra ele.
Olha, eu adoro falar durante o sexo, adoro que falem também. Mas tem que ser a coisa certa na hora certa. Enquanto eu cavalgava nele, ele me solta essa:
- Tô sentindo o seu útero...

Lembrando que: era uma foda, não era um exame ginecológico.
Mesmo um ano depois, eu ainda não consigo encontrar comentários pra essa frase tão aleatória. Eu não sei o que dá ou não dá pra sentir nessa posição, mas com certeza, não queria saber que dá pra sentir o meu útero.
Se você, querido leitor, acha que acabou por aí, está muito enganado. Depois dessa, ele se ofereceu pra fazer um oral, acho que meu útero o deixou meio assustado. Eu, otária, deixei.
Ele. Me. Mordeu.
Isso mesmo. Ganhei uma bela mordida no grelo, que ficou doendo por dias.
Me respondam uma coisa: COMO ALGUÉM, EM SÃ CONSCIÊNCIA, MORDE UM GRELO?????? Um ano depois desse desastre, ainda não tenho resposta. Acho que prefiro continuar sem.
Por uma intervenção divina, ele disse que ia gozar. Pipocaram imagens dos fogos do réveillon de Copacabana na minha cabeça, tamanha minha felicidade. Pelo menos isso ele fez direito.

Enquanto tomava banho, me perguntava que porra tinha acontecido.
Me arrumei correndo, inventei que tinha algo pra fazer e pedi que ele me levasse ao ponto de ônibus. Vai que o louco diz que quer mais?
Dias depois ele ficou me enchendo o saco por sms, pedindo que eu mandasse fotos, ligasse pra ele sacanagem... ignorei solenemente. Não sei porque caralhas ele resolveu reaparecer.

Um comentário:

Unknown disse...

rrsss.... Desculpe, mas foi impossível não dar boas risadas...

Entendo o drama. Já sei por duas ou três situações beeeeeemmmm inusitadas, quiça sinistras!!! rs

Qualquer dia te conto, ou crio coragem e escrevo um blog!